“A decisão tomada pelo Supremo Tribunal Federal de descriminalizar um aborto no terceiro mês de gestação abre um precedente na jurisprudência. Trata-se, na realidade, de um passo a mais dado pela agenda abortista.

A presidência da Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), se pronunciou acerca de tal assunto. Considero que esta nota é capaz de esclarecer uma questão que é basilar para tal polêmica: “Por detrás de toda a descriminalização do aborto, quem concebemos como ser humano”?

São diversas as opiniões que a sociedade apresenta a partir deste questionamento. Entretanto a religião, a cultura, a lei a sociedade não podem se valer de opiniões. É preciso guardar a sacralidade da vida. 

Segundo Dom Leomar Brustolin, Bispo Auxiliar de Porto Alegre, “quando a Igreja define que o aborto é crime, é pela concepção de antropologia que nós temos. O ser humano tem uma sacralidade e dignidade que nem um outro ser humano pode tirar”.

Portanto, em comunhão com episcopado brasileiro, reafirmo que a Igreja é a favor da sacralidade da vida, e sendo assim, jamais aceitará o aborto, pois partimos do pressuposto que a pessoa sempre tem o direito de viver.”  

Dom Vicente Costa

Bispo Dicesano