Nossa História

”A Renovação Carismática não é um movimento dentro da Igreja; é a Igreja em movimento.” (Heribert Mühlen)

Renovação Carismática Católica


A “Renovação Carismática Católica” era um desejo do coração do Papa João XXIII, ele expressava seus anseios da seguinte forma: ”Repita-se, pois agora, na família cristã, o espetáculo dos apóstolos reunidos em Jerusalém depois da ascensão de Jesus ao céu, quando a Igreja nascente se encontrou toda reunida em comunhão de pensamento e oração, com Pedro e em redor de Pedro, Pastor dos cordeiros e das ovelhas. Digne-se o Espírito divino escutar, de maneira mais consoladora, a oração que todos os dias sobe até Ele de todos os recantos da terra: Renova em nossos dias os prodígios como em um novo Pentecostes e concede que a Santa Igreja, reunida em unânime e mais intensa oração em torno de Maria, Mãe de Jesus e guiada por Pedro, propague o reino do divino Salvador, que é reino de verdade, de justiça, de amor e de paz. Assim seja. Amém!


O Concílio do Vaticano II desejava a renovação da Igreja, e a Renovação Carismática apareceu no momento em que procuravam colocar em prática essa ordem do Concílio. O Concílio foi encerrado pelo Papa Paulo VI, na Praça de São Pedro no dia 08 de dezembro de 1965, e em seguida começou-se a produzir no mundo inteiro um ressurgir dos carismas. Não se tinha passado nem um ano do término do Concílio, vários católicos – membros de faculdades da Universidade de Duquesne dos EUA, se reuniam freqüentemente para momentos fortes de oração e para conversar sobre a vitalidade de sua vida de fé. Os professores de Pittsburgh começaram a pedir em oração que o Espírito Santo lhes desse a renovação e rezavam uns pelos outros pedindo o Espírito Santo. De 17 a 19 de fevereiro de 1967, mais de 30 pessoas fizeram um retiro de fim de semana, o “Retiro de Duquesne”, em Pittsburgh nos EUA. Clamaram e receberam o Espírito Santo, experimentaram Pentecostes que marcou o ponto inicial da RCC no mundo.


A expansão da RCC


Após alguns anos a “Renovação Carismática Católica” despontou em todo o mundo, do oriente ao ocidente e de norte ao sul, todos proclamavam com poder o Espírito Santo. A RCC não se afasta das instituições da Igreja, mas a elas se submetem.


Em outubro de 1973, o Papa Paulo VI na I Conferência Internacional de Líderes em Roma, disse aos dirigentes da RCC: “Alegramo-nos convosco, queridos amigos pela renovação espiritual que se manifesta hoje em dia na Igreja, sob diferentes formas e em diversos ambientes. Certas notas comuns aparecem nesta renovação:


*O gosto por uma oração profunda, pessoal e comunitária a Deus;

• Um retorno à contemplação e uma ênfase no louvor a Deus;

• O desejo de entregar-se totalmente a Cristo;

• Uma grande disponibilidade às inspirações do Espírito Santo;

• Uma leitura mais assídua da Bíblia;

• Um amor fraterno mais generoso;

• A vontade de prestar uma colaboração aos serviços da Igreja.


Em tudo isso podemos conhecer a obra misteriosa e discreta do Espírito que é alma da Igreja”.


Em 11 de dezembro de 1979, o Papa João Paulo II recebeu em audiência especial o Conselho Internacional da RCC, e disse: ”Estou convencido de que este movimento é um importante componente dessa total renovação da Igreja, dessa renovação espiritual da Igreja”. Todos os Papas aprovaram a “Renovação Carismática Católica”.


”A Renovação Carismática não é um movimento dentro da Igreja; é a Igreja em movimento.” (Heribert Mühlen)

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